Tempo de Solidão

"Tempo de solidão, tempo de exílio."

quinta-feira, novembro 18, 2004

A seu lado

- apagado a 29/12 -

5 Comments:

At 12:25 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Olá Vincent

vim para dizer o quanto te acho querido, amei o que fizeste com a tua amada. infelizmente o meu amor não faz essas coisas muito pelo contrario deita-me a baixo, deixa-me ainda pior. ainda ontem fiquei assim, não me estava a sentir bem, por ser tão insegura, odeio falhar e ontem falhei no trabalho, enganei-me numa encomenda, enfim, sei que vou a baixo com coisas insegnificates mas tudo o que precisava era de uma mão amiga, (do meu Namorado), já que não falo muito com os meus pais e muito menos com os meus amigos, sou muito reservada.... tava de rastos, chorei imenso, só pensava em como era absurda a minha vida, que não servia para nada, que era burra.... enfim só adjectivos que me deitavam mais abaixo, e o meu namorado em vez de me ouvir (era só isso que queria, desabafar), disse que o amor não era tudo, que os nossos feitios não se dão, que não tá para tar com uma mulher que se esconde das pessoas, que pareço um bicho. eu sei que me odeio, que sempre evitei sair com os amigos, que prefiro ficar em casa a ouvir musica, ler um bom livro, ou a ver um filme.... há um ano que tou a mudar isto, mas há dias em que não consigo, AMO A SOLIDÃO. tenho mudado por ele, só por ele, nunca fiz isto por mais ninguem, sei que já fiz mal a certos rapazes porque eles sempre foram uns amores e suportavam o meu despreso com todo o amor e paciencia que tinham comigo, mas eu infelizmente nunca entreguei o meu coração a nenhum deles,secalhar pelo motivo de não acreditar que gostavam de mim...e hoje em dia vejo que tava enganada... "sei" que sou uma pessoa normal, falando fisicamente, mas odeio olhar-me ao espelho. ai.... desculpa este desabafo parvo, mas tava a precisar de falar com alguem. obrigado por me "Ouvires".
um beijo virtual

"C"

 
At 12:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

outra coisa.....

obrigado pelo teu comentário, acho que em certo ponto identifico-me contigo :). ao menos compreendes-me, o que ninguem hoje em dia compreende.

eu tambem conheci um Vincent, embora já não o veja há muito tempo, pra í uns 7anos, ás vezes penso nele, secalhar porque foi um bom amigo, fazia-me feliz, (escrevia-me poemas, e fazia-me desenhos :)) nessa altura ainda não complica a vida, era novita tinha uns 13aninhos. tenho saudades..... ás vezes faço-me esta pergunta... será que ele lembra-se de mim? (sem Resposta)

és um amor

beijo virtual

"C"

 
At 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

olá novamente :P
mas que CHATA ....

Bom o meu dia de trabalhinho tá a terminar e não podia de deixar de te DESEJAR UM BOM FIM DE SEMANA.
nada de musiquinha melancolica....
nada de solidão....
nada de tristeza....
Sorri muito
e principalmente
sente-te feliz pela pessoa que és :)

um beijo desta miga virtual
Carla

ps: já agora sou algarvia e tu (de Lisboa?)
lol.... como vês andei a ler tudo o que escreveste.

ps1: há... já agora vou partilhar outra coisa contigo, hoje encontrei uma ex professora de inglês, fiquei profundamente feliz por a reencontrar, foi uma pessoa que merece ser feliz, isto porque não é apenas uma professoara mas realmente é uma amiga. sempre ajudou os alunos e deu carinho a quem não o tinha em casa. admiro tanto essas pessoas. (Desculpa tar a chatear).

:) Até segunda- Feira Vincent (Vicente em Português, lol)

 
At 12:27 da manhã, Blogger Vincent said...

Carla, por vezes é difícil de saber o que dizer numa dada altura. Sabes que estive quase para me zangar com a minha querida quando ela ficou triste? É que a ocorrência foi tão insignificante e ela é uma pessoa tão superior a essas coisas que me incomodava que ela se pudesse entristecer com uma coisa tão pequena. Não gostava das suas lágrimas e não gostava de a ver sentir que as merecia.

Tive vontade de afastar toda essa paranóia com uma palavra ríspida, como se faz a uma criança que procura atenção com as suas atitudes.

Simplesmente, ela era sincera até na sua tristeza, e decerto que havia melhores formas de a fazer compreender que ela não se devia entregar tão prontamente à mágoa. Foi por isso que escolhi palavras doces em vez de refutações bruscas.

Acho que o que eu estou a tentar dizer é o seguinte. As pessoas nem sempre sabem escolher as melhores palavras para nos ajudar. Mas também não significa que não possam ter razão ou bondade no seu pensamento. Tudo o que é preciso ver é se por detrás de uma palavra mais ríspida ou menos simpática não haverá também uma qualquer pequena intenção de amor. Ou não. Pode ser que, infelizmente, as pessoas não saibam quando nos devem escutar e quando nos devem reprimir.

Por favor desculpa-me se nada disto faz sentido. Gosto muito das tuas visitas e sinto-me até um pouco lisonjeado (e comovido) por me escreveres tão sinceramente. Coragem para cada um dos teus dias, e um forte abraço.

(sabes, às vezes também penso que amo a solidão, que chego a gostar de me sentir assim confortável apenas comigo mesmo. Há verdade e mentira nesse sentimento, mas talvez mais tarde escreva um pouco sobre isso.)

 
At 12:32 da manhã, Blogger Vincent said...

Myryan, eu bem gostava de poder deixar este cantinho de exílio de vez e de escrever sobre coisas mais alegres e onde o meu espírito pudesse encontrar toda a expressão dos seus sentimentos encerrados.

Quem sabe, talvez um dia possa fazê-lo. Até lá, podes sempre encontrar-me por aqui. Um grande abraço para ti.

 

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