Tempo de Solidão

"Tempo de solidão, tempo de exílio."

quinta-feira, julho 14, 2005

Amo-te

Ver as tuas lágrimas acordou em mim um sentimento de melancolia inefável. E eu amo-te, eu já te devia sentir... E sinto, sim. Mas isto foi impressivo demais. Alguém como tu jamais deveria sofrer assim. É um drama, é uma tragédia como eu nunca a senti...

Enquanto te apertava contra o meu peito e te sentia soluçar por entre os meus braços, quis proteger-te, quis ser alguém para ti. Queria poder fazer tudo para que um sorriso aflorasse, mais uma vez, nos teus lábios. Pessoas tão lindas como tu não devem chorar. Querida, não te percas, não tires as lições erradas daquilo que hoje vives. Nunca conheci ninguém como tu, por favor não desapareças.

Ao acariciar-te a face, procurando afastar as tuas lágrimas e oferecer-te algumas palavras de bondade, senti-me fraco, derrotado. Apertei o teu corpo, quente e suave, com mais força. Tanto amor e tão pouco poder. Tanto sentimento e tão pouco que posso fazer. Tanta ternura fechada no meu coração, à espera que a recebas, e tão pouco me pedes. Não me deixas amar-te, não sei amar-te. Acorda, querida.


(Não sei, não sei descrever a frustação que senti. Nem eu faço ideia do que sinto e da amplitude do meu amor. Não consigo guardar tudo no meu coração, quero amar, preciso de amar, preciso de amar-te. Sou incapaz de fechar tudo isto na minha alma, transbordo de paixão e sentimento. Assim é, pois, que que ganho um medo de amar, de oferecer demasiado de mim. Nunca me amarás desta forma, querida, não é possível...)

Adeus, meu amor...

1 Comments:

At 10:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

31/05/2006: Hoje encontrei este blog. Adorei. Neste momento também estou a viver um sentimento de solidão por gostar de alguém que não permite que alguém o ame. O que posso fazer???? Por favor continua a escrever!!!! Porque paraste? Assumiste o teu amor?
Cinderela

 

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