Tempo de Solidão

"Tempo de solidão, tempo de exílio."

sexta-feira, janeiro 21, 2005

É tão simples

Pode começar amanhã, para a semana ou pode nunca ocorrer. Apenas sei dizer que se decidires perceber, conseguirás fazê-lo. Sou um livro aberto, sou um mar de emoções à flor as palavras e dos gestos. Sei esconder-me, sei dissimular-me, sei colorir-me, mas não consigo disfarçar o que sinto por ti. Não de ti.

Basta decidires que me queres ver, e ver-me-ás. Até agora tem sido a tua vida e a tua felicidade a proteger-me, a desviar a tua atenção, mas a cada dia cresces mais curiosa, mais interessada. Intrigo-te, eu sei. Tenho algo que ainda não descobriste mas que sabes que é integral para a minha caracterização como pessoa. E incomoda-te não saberes o que é, irrita-te que eu não to revele.

Nada poderia ser mais simples do que a minha descodificação. Tenho medo do dia em que me tentes compreender, pois essa será a hora em que nem a minha mais dissimulada actuação evitará que descubras o quanto eu te amo.

Sou uma equação fácil, no fundo. Sou sentimento e emoção a toda a hora e só basta adicionares as minhas partes para encontrares a minha paixão.